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Médicos de Avaré realizam a primeira cirurgia bariátrica laparoscópica na cidade

Equipe que realizou a primeira cirurgia bariátrica laparoscópica em Avaré: (da direita para a esquerda) as anestesistas Edna e Débora, os cirurgiões Aldo Lucchesi, Lucio de Lins e Renato Aoki.

O município de Avaré acaba de receber um grande avanço para o tratamento da obesidade mórbida. Uma equipe de médicos, que atuam na Santa Casa de Misericórdia e são cooperados da Unimed, realizou a primeira cirurgia bariátrica utilizando a videolaparoscopia, no dia 29 de setembro último. Essa técnica, diferente da convencional, não necessita de incisão aberta e possibilita que a cirurgia seja feita por meio de pequenos furos, através dos quais uma câmera e pinças são inseridas no abdômen do paciente e o cirurgião conduz e visualiza o procedimento por meio de um monitor de vídeo.

            Fizeram parte da equipe responsável pela cirurgia os gastroenterologistas Aldo Lucchesi, Renato Aoki e Nilton Gonçalves, que contaram com o auxílio do especialista Lúcio Américo Della Coletta, da cidade de Lins, que possui vasta experiência em gastroplastia videolaparoscópica, além das anestesistas Edna Lopes e Débora Camargo. O procedimento foi realizado graças ao apoio da Santa Casa de Avaré, através do seu provedor Miguel Chibani Kakr Filho.

            Segundo o gastroenterologista Aldo José Lanças Lucchesi, a cirurgia bariátrica tradicional já é realizada em Avaré há muito tempo, mas a partir de agora será feita com a técnica laparoscópica, o que coloca Avaré como polo de tratamento moderno e atualizado. “Com esse avanço, evitamos que nossos pacientes se desloquem aos municípios maiores para fazer o tratamento da obesidade mórbida, como vem acontecendo ultimamente”, ressaltou o médico.

Vantagens

A cirurgia bariátrica laparoscópica realizada em Avaré utilizou o bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em forma de Y), também usado no procedimento convencional. No entanto, as vantagens proporcionadas pela laparoscopia são enormes.   Entre elas: menos dor pós-operatória, menor risco de infecção, menos tempo de internação, melhor estética abdominal, menor ocorrência de hérnias incisionais, rápida recuperação e retorno breve às atividades de trabalho e aos exercícios físicos.

O cirurgião Aldo Lucchesi afirma que o bypass gástrico é uma técnica consagrada no mundo e a mais utilizada no Brasil, com ótima segurança e eficácia. “Os pacientes perdem uma média de 77% do excesso de peso em 1 ano após a cirurgia e 60% dessa perda depois 10 a 14 anos de pós-operatório”, informou o médico. “Além disso, ocorre 96% de melhora das comorbidades, como dor nas costas, apneia do sono, aumento da pressão sanguínea e diabetes tipo 2”, acrescenta.

O especialista ressaltou a importância dos cuidados pós-operatórios, independente do procedimento adotar a técnica laparoscópica ou convencional. “O paciente deve seguir rigorosamente as orientações de sua equipe médica e paramédica, como dieta líquida ao receber alta, progredindo para pastosa após 15 dias e, posteriormente, para sólida”, observou Aldo Lucchesi.

Doença e indicação cirúrgica

            Obesidade mórbida (ou grave ou grau III) é uma doença crônica, multifatorial (genética, metabólica e comportamental), na qual o índice de massa corpórea (IMC) é igual ou maior que 40 quilos/m2 e o risco de adquirir doenças relacionadas à obesidade e risco de morte são bem maiores do que em pessoas com relação peso/altura adequados. Estima-se que, no Brasil, entre 0,5 a 1% da população tenha obesidade mórbida, o que representa de 1 a 2 milhões de brasileiros.

            Segundo o médico Aldo Lucchesi, a cirurgia bariátrica é recomendada para pacientes com 18 anos ou mais, que tenham IMC igual ou superior a 40 quilos/m2 e IMC igual ou superior a 35 quilos/m2 que apresentem pelo menos uma comorbidade, como hipertensão, diabetes e doença ortopédica. Além disso, Lucchesi explica que a indicação cirúrgica ocorre em portadores de obesidade mórbida que não conseguiram “sucesso no tratamento clínico, dietético ou de mudança de estilo de vida”.

Assessoria de Imprensa da Unimed Avaré

Jornalista Ana Maria Ribeiro - (14) 98132-1835

07/10/2019